quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

viajem

Vou viajar, e não levo nada.
Vou procurar a resposta que não encontrei no canto do rouxinol, no sorriso das pessoas, no perfume das flores... Deixo-te meus poemas.
Relê-os quando o silêncio do universo oprimir-te, quando a inquietação tomar conta de ti.
Celebrei o perfume das flores, o sorriso das pessoas, mas nunca desenhei algo que simbolizava a melancolia.
Uma noite, quando vires a lua, lá no alto, solitária, pensa um minuto na poetisa cuja tristeza foi tão grande que viajou para um lugar de onde nunca, nunca se volta.

Um comentário: