sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Convicções

Tudo é simples
para quem adia sempre o momento.
Tudo é nada
para quem descreu
de si e do mundo
È ninguém e nada sabe
sente-se só mesmo rodeado
de pessoas.
Foge de si mesmo
tentando se encontrar
corre ansiosamente
atrás de não sabe o quê...

Uma pálpebra que bate desesperada
Um cigarro impossível de acender.
Uma arma tão absurda quanto o frio, o sono, a hora, a vida...
Solidão e tristeza nas noites,
lágrimas que escorrem,
vozes que não são ouvidas,
pedidos de socorro em cada olhar
Busca frenética de afetos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário