segunda-feira, 20 de junho de 2011

Briga com a felicidade

Lágrimas escorrem
Tristeza nas noites
Busca frenética de afetos
Gritos de socorro não ouvidos...

No rosto a nítida descrição da alma
Que aflita passa despercebida
Aos olhos dos viajantes,
Ou apenas a “cara de paisagem”
Que tento fazer todos os dias
Para que ninguém perceba
O que se passa em mim...

Até que gosto de ser feliz.
Mas a felicidade tem brigado comigo todos os dias
Temos nos desentendido...
Não estamos falando a mesma língua.

O que é felicidade pra mim,
Não é o que ela têm me trazido...

É como se eu sentisse que vida me foge,
Como se não houvesse mais tempo...
Quero ser feliz aqui, AGORA
Não quero mais esperar.

E aqui estou eu, ausente
Diante desta mesa...

Me sinto num mundo
Onde as prioridades são diferentes
Do que deveriam ser.
As pessoas procuram qualquer coisa
Para momentaneamente as satisfazer...

Não quero a vida pela metade,
Bater de frente com a realidade
Não! Não é assim que precisa ser...

... E as lágrimas continuam caindo...

sábado, 18 de junho de 2011

-Talvez

Talvez o mundo me cure
dessa dor que me consome.
Talvez o mundo estrague
e essa dor do meu peito some.
Talvez o mundo lhe ensine
o que realmente é amor
Talvez o mundo lhe mostre
que não lhe guardo rancor.
Talvez o mundo lhe faça enxergar
que aquela pessoa não serve para amar.
Talvez o mundo te cegue
e faça com que você me negue.
Talvez, talvez, talvez...
Até quando talvez?
Esta palavra é insegura,
tanto quanto eu.
Quem sabe um dia você possa encontrar
um único e verdadeiro amor.
Quem sabe até lá você perceba
que esse amor era eu.
Quem sabe ainda haja tempo
pra gente se amar outra vez,
Quem sabe, talvez...