Não seremos inúteis.
Em silencio conduziremos tochas de fogo, e pelas ruas ermas, nas calçadas, nos muros impedidos de cartazes, pincelaremos tinta, na mensagem que nunca ousamos decifrar na vida.
Não seremos inúteis.
Passaremos assim como passaram nossos ancestrais:
mãos abertas a pedir, mas dando;
os olhos fundos a chorar, mas sorrindo.
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