quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Consumismo.


Já repararam que tudo é motivo pra sairmos e comprarmos alguma coisa?
E o que você compra, se for um presente, por exemplo, mostra o quanto você gosta da pessoa presenteada. Ou se é algo para você, mostra o quanto você gasta, seu gosto, estilo, sua personalidade.
Será que dá pra parar com isso?
Gente, pelo amor de deus! Todos esses feriados: Páscoa, natal, aniversário ( pra mim é feriado KK’) . Todos esses “dias”: Dias das mães, dos pais, das crianças.
Respondam rápido: Qual é o significado de todos esses dias?
Presentes!
(Quase) ninguém comemora esses dias, pelos seus reais significados.
Muitos, não estão nem preocupados com o que todos esses dias representam. Apenas querem uma desculpa pra gastar.
A páscoa, por exemplo. Tem um significado lindo, mas, Quem liga? No fundo, todos só querem mesmo os chocolates. (Não estou falando que eu não goste de ganhar os ovos, muito pelo contrario. Adoro. Mas isso não é tudo).
Claro, que todos estamos condicionados a isso. Mas pelo menos uma vês, em pelo menos um desses feriados, tentem, mas tentem de verdade, conciliar tantos presentes, tanta futilidade, com um pouco de amor. Um pouco de carinho, um pouco do espírito que esses dias trazem.
Coloquem em suas cabeças, que esse tipo de coisa, apesar de importante, não é tudo na vida.
Não quero também generalizar, e dizer pra que todos virem Hipiies (kk’),
Como eu disse anteriormente, quero apenas que conciliem as duas coisas. Presenteiem, gastem. Mas tente unir a tudo isso, Uma vida. Sentimentos, momentos.
No fim de tudo, não vão ser os presentes que serão lembrados. Mas os momentos.

Como já disseram: O que agente leva da vida, é a vida que agente leva.

2 comentários:

  1. É uma boa percepção esta, a sua.
    Há muito nossa sociedade baseia-se no jargão "você é o que você compra", cheia de simbolismo que vão do celular ao automóvel (e até a própria cultura como mercadoria).

    Um filósofo chamado Lefebvre usa um conceito que me agrada muito: sociedade burocrática de consumo dirigido, no qual não basta apenas criar novos produtos - mas pior, criar a necessidade de tê-los.

    E não é apenas o consumismo que esta jornada marketeira (que é o que mais caracteriza nosso tempo) nos leva. Leva também ao isolamento.

    Infelizmente você pegou uma fase muito pior que a minha. É incrível como vocês, meus jovens alunos, são tão presos aos seus celulares e se fecham andando na rua ao som "entre fones. Ou até mesmo dentro das famílias, aquele ato de aprender a cozinhar some com tantos microondas e comidas industriais. O pior (na visão de um geógrafo), é carro, que obrigada cada vez existir mais ruas que comem espaços públicos e poluem tudo. Os exemplos são infinitos.

    Sem contar que este excesso de consumo e pseudo-necessidades criadas (que servem de desculpa para o consumo) apenas criem um excesso de informação (é orkut, twitter, sms sem parar, televisão, etc) que leve a uma cegueira, tal como muitas luzes o fariam.

    Fico bem feliz que você não tenha ficado ainda cega e possa ver por trás da "sociedade do consumo/desperdício"

    No mais, fico também feliz que tenha o costume de escrever. Cada texto que escrever, lhe fará pensar melhor, ter vocabulário e argumentos sintéticos e objetivos. Neste ritmo, será um disperdício se você não seguir a área de humanas!

    Como prometido, vim dar as caras!
    E escrevi bem formal para que você me leve a sério das aulas! hahaha

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  2. Ai professor, amei seu comentário! Obrigada por vir.
    Eu sempre te levo a serio! KKK'

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